Alagados...

Bom que o clima está um horror não é novidade para ninguém que mora no Brasil, pelos menos PR, SC, SP e RJ estão sofrendo com isso.
Muitas outras cidades pelo no mundo também como constatei chocada.
Final de semana passado, estava toda felizinha, me preparando para ir para a praia ficar com os sogros e tals.
Saímos daqui direto do trabalho e pé na estrada, eba!!!
Já na Serra pegamos uma chuva danada (detalhe, em Curitiba não estava chovendo) e aí não parou mais. Chegamos, jantamos e quando vimos a rua já estava alagada.
Que droga! Eu ainda muito otimista pensei, “logo passa” e fomos dormir.
Lá pelas tantas, o caseiro e amigo entrou correndo e já foi levantando as coisas porque a água estava no portão, ai meu Deus!
Que agonia dormir ouvindo aquela chuva incessante... Mudamos para o quarto de cima do sobrado e de manhã na hora do café tinha água dentro de casa na altura do rodapé.
Desespero total! É uma sensação horrorosa... Ficar ilhado dentro de casa...
Depois das 14:30 da tarde de sábado que parou de chover e aí abriu um Sol lindo... Lá se vão os ilhados desesperados para a praia, caminhar ao ar livre, rs (mesmo com água até o joelho para sair de casa!).
Mas a alegria durou pouco e logo voltou a chover... Colocamos as coisas no carro e vazamos, antes que ficasse impossível tirar o carro de lá (estava com 45 cm de água e isso porque já tinha baixado um pouco). Ufa, a estrada...
Depois de pé e pernas molhados, o jeito era passar uma água que sabiamente levamos na garrafinha e passar álcool em gel.
Lembrei daquela música do Paralamas:

"Alagados, Trenchtown, Favela da Maré. A esperança não vem do mar. Nem das antenas de TV. A arte de viver da fé. Só não se sabe fé em quê..."

Fé de que as coisas melhorem e o tempo se estabilize. Fé de que role praia ainda esse ano sem chuva. Fé de que a humanidade se ajude e solidarize. Enfim, fé de que a vida continue maravilhosa como sempre foi.