Prata ou Veríssimo

Olá pessoal...
Dando continuidade ao assunto anterior sobre os pedidos ao Diabo...
Um dia li uma crônica muito engraçada sobre isso, que vergonhosamente agora não sei se era do Mario Prata ou do Luis Fernando Veríssimo (adoro os 2!) e como fiquei com preguiça de procurar nos meus livros e na net, vou continuar sem saber, rs.
Na dita crônica, o autor citava alguns dos seus pedidos ao diabo para ter uma vida mais feliz, e confesso que também fiquei bem tentada.
A primeiríssima coisa que ia querer era que a minha bagagem chegasse por primeiro na esteira do aeroporto (igual ao autor), isso resolveria tanta coisa... Não ter que ficar horas esperando, levando batidas dos carrinhos das pessoas felizardas que vão saindo sem nem olhar para os lados, seria o começo ou o final perfeito para uma viagem!
Depois pensei naquele conforto maravilhoso de ter toalhas quentinhas pelo Sol todos os dias me esperando quando saisse do banho... Porque definitivamente não tem coisa mais chata que toalha úmida para se secar, ainda mais com esse frio úmido Curitibano que acaba com o nosso bom humor.
Acrescentaria ainda um telefone hiper fantástico que dispensaria automaticamente todos os vendedores de telemarketing do mundo. (Eu sei que é o trabalho deles, mas é um saco!)
Pediria que não existissem mais filas para mim em lugar nenhum, nem gente batendo o pé atrás da minha cadeira no cinema ou no teatro, e também que todas as pipocas estourassem sem ficar aqueles milhozinhos chatos misturados para a gente se engasgar!
Quando eu leio a listinha (que pode ser atualizada sempre, até aceito sugestões!) vejo que são coisas tão corriqueiras e simples, mas que fariam TÃO BEM a gente.
Porque a vida não é outra coisa senão uma passagem por aqui, mas bem que podia ser uma passagem confortável não é?!
Bom final de semana para vcs!
P.S Quem souber a resposta do meu dilema, por favor me ajude! rs.
P.S2: Aumentando a listinha, pedira também ao Diabo que aquelas embalagens "abre fácil" funcionassem de verdade! rs.

Tradições

Nunca me considerei uma tradicionalista, afinal, sou aquela mulher que não gosta de cozinhar nem de ficar em casa arrumando as coisas, mas depois desse final de semana tenho que admitir que sou!
Gosto de tradições e acho que nem todas devem ser quebradas. O almoço de domingo em família é uma delas.
Só agora que não temos mais isso que percebi como eu amava aqueles almoços com o nosso típico e invariável cardapio maravilhoso (macarronada, frango e maionese, hum) e como vou sentir falta disso...
Aquelas conversas em volta da mesa, as argumentações e até as fofofas nunca mais serão as mesmas.
Mas pior mesmo é que essa tradição é tão enraizada que nem nossos amigos nos convidam para almoçar com suas famílias aos domingos! rs
Só sobraram os frios restaurantes sem vida que definitivamente não suprem e nem saciam o nosso saudadoso almoço de domingo!
Esse definitivamente será um dos meus pedidos ao diabo se um dia ele tiver a ousadia de aparecer para mim...kkkkk mas essa é outra crônica que vou escrever e fica para o próximo post. Bjs

O direito de fazer NADA

Olá pessoas...
Resolvi começar esse blog por dois motivos, 1º porque estou sem "nada" para fazer e 2º porque meu amado maridinho deu essa idéia para minha amiga, mas nunca a deu para mim, portanto eu que sou ariana e briguenta (isso parece redundância!!!) decidi começar a escrevê-lo por questão de brios, rs
Voltando ao primeiro motivo que será o tema de hoje, quero falar sobre o direito a não fazer nada, embora isso não ocorra quase nunca, tendo em vista que o nosso cérebro está sempre pensando e com isso movendo os nossos neurônios ( e isso já é deixar de fazer nada, que fique bem claro!)
Antes de mais nada quero me apresentar: Sou a Anne, já fui feirante, auxiliar de cartório, estagiária da extinta FCC (que hoje atua com um nome mais pomposo que não me lembro) historiadora, recepcionista, modelo/manequim (mas NUNCA aquela 3ª opção!), gerente de salão de cabelereiros e ufa, agentes de viagens, mas hoje sou apenas uma garota comum escrevendo sobre uma vida comum de um jeito bem comum :D
Comecei a trabalhar com 8 anos (minha mãe seria presa hoje em dia por trabalho infantil! rs) mas a rotina séria de trabalho com responsabilidades e tals começou com 16 anos, e pelas minhas contas já foram 14 anos de trabalho de verdade com pausas merecidas somente nas férias...
E agora, como uma parte razóavel da população mundial estou empregável de volta há aproximadamente 2 meses, mas não tem um dia sequer que eu não ouça aquela pergunta cretina: "E aí Anne, já não cansou de ficar em casa sem fazer nada?" E eu digo NÃO, ainda não tive tempo de cansar! Hoje até minha melhor amiga me fez essa pergunta pelo MSN e a sorte dela foi que eu não podia atravessar o computador para enforcá-la, rs.
Estou aproveitando esse tempo para pensar no que fazer e no que mudar... Porque é preciso mudar as coisas de vez em quando para não cair na mesmice e ficar eternamente insatisfeito.
Eu pensei em fazer um blog sobre os livros que estou lendo (agora que tenho tempo), depois pensei em dar dicas de viagens dos lugares por onde andei, mas conclui que o melhor mesmo é deixar rolar e falar sobre tudo e sobre nada, será um diário virtual mesmo, mas sem as partes picantes! rs.
Espero que gostem!!!!
Tchau